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rojeto de
Leitura
Professoras
responsáveis:
Níbia Maria de Jesus Rocha Fernandes
Iracema Portugal da Silva Vieira
Arlete Silva Soares Calixto
Orientadora:
Maiane Brito Santos
Apresentação
Nas
escolas observa-se uma carência de estimulação sócio-cultural para a leitura.
Ao aluno fica a impressão de que a leitura é um processo a ser efetivado fora
dos limites da sala de aula.
Inegavelmente o ensino da leitura na escola
básica tem uma importância capital para a formação dos leitores em nossa
sociedade. A escola enquanto instituição social responsável por este ensino tem
se defrontado e proposto ao longo do tempo, com diferentes “formas de
aprendizagens” que visam em última instância a compreensão e a interpretação de
textos.
É
necessário que a escola favoreça a leitura no sentido amplo. Revestida de
significados, que possibilita ao aluno uma relação dialética com o mundo, a
partir do ler criticamente, admitindo a pluralidade de interpretações,
desvelando significados ocultos e resgatando a consciência do mundo.
A
leitura pode ser prazerosa e, muitas vezes, representa uma forma de lazer.
Sabe-se que o lazer é uma necessidade básica do ser humano, indispensável à sua
saúde tanto física quanto mental. Não se pode entender lazer dissociado de
prazer. O papel da escola é permitir que o aluno tome gosto pela leitura e
forme seu senso crítico. O resto fluirá com o tempo.
Além
de textos lidos e ouvidos, o leitor projeta sobre o que lê sua vivência, seus
anseios, seus temores. Ao lado disso poderíamos acrescentar que o leitor libera
também sua criatividade, seu lado lúdico e participa do jogo, identificando-se
com personagens, discutindo com o narrador, elaborando novas possibilidades de
leitura/escrita.
Observa-se
que em relação a filmes, música, esportes, cada indivíduo consegue naturalmente
formar seu gosto. Não será por que nada lhe é imposto ou cobrado? Então por que
não fazer o mesmo com a leitura? Parece que a saída é uma só: permitir que o
aluno viva as obra literárias livremente, percebendo-as da maneira que melhor
lhe prouver.
Justificativa
A
aprendizagem da leitura constitui uma tarefa permanente. A criança se apropria
dos conhecimentos produzidos socialmente através das interações medidas.
Deve
ser criada, no espaço educativo uma vivência intensa de uso da linguagem
escrita, bem como as diferentes linguagens, entre elas: a oral, o jogo. A
dramatização, o desenho considerando-se que estas são essenciais para a escola
como um espaço onde juntos, professores e
alunos, podem e devem partilhar a construir conhecimentos, tendo como base a
solidariedade que certamente possibilitará a formação de sujeitos participantes
e críticos do processo de transformação da sociedade.
Como já mencionado, o público alvo por pertencer à família de baixo
poder aquisitivo não tem acesso à leitura e à escrita, senão por meio da
escola.